quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

o trecho de hoje é um ponto


esqueci por um minuto e meio o que seria para sempre naquele instante trágico da tua voz rouca silenciando meus erros enquanto batia na mesma tecla intermitente pensamento que não vê mais o impossível no sonho que é este amor-encanto esqueço passo ponto encerro escrevo escrevo escrevo neste um minuto e meio ainda assim te adorando tanto afogada em poesia que deixastes um minuto e meio que não passa da vida que gargalha fita nossa cara gargalhada alta vendo o paletó e a gravata mascarando o carnaval avenida rio branco arpoador fim de tarde de outono ponto onde o sol se põe escondendo esquecendo num sorriso que já dura quanto tempo não repito procuro outro ponto não esqueço reconheço o som dos raios do tropeço nas pedras pondo o ponto

[ponto, poesia é quse isso] 

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